A inovação na alimentação

Em 19 de outubro, é comemorado o Dia da Inovação. A data, que homenageia o inventor e aviador Santos Dumont, é um momento de reflexão sobre a importância da inovação para o desenvolvimento da economia que impacta os mais diversos setores. Especialmente no setor alimentício, é necessário expandir e desenvolver novas tecnologias para a produção de alimentos, cuja demanda aumentará cerca de 60% até 2050 por conta do aumento populacional, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas. 

Seguindo essa tendência, a principal inovação na alimentação é a produção inteligente e sustentável, que evita desperdícios e considera a preservação de recursos naturais – as verdadeiras matérias-primas dos alimentos.

 

 

As empresas do ramo alimentício devem inovar seus processos, não apenas para acompanhar o acelerado crescimento populacional, mas para atender às novas demandas dos consumidores, que exigem experiências mais arrojadas e têm se preocupado com a procedência dos produtos. Outro ponto de atenção dessa nova tendência no consumo é a busca por saúde e bem-estar, o que dispensa opções gordurosas ou ultra processadas.

A comida natural, por sua vez, além de oferecer nutrientes essenciais para uma boa saúde, traz resultados positivos na cadeia produtiva dos alimentos e na agricultura. Já se sabe que a pecuária extensiva, nos modelos atuais, causa grande impacto na natureza por contribuir com altas emissões de gases poluentes, devastação dos ecossistemas, uso excessivo de pesticidas, entre outras consequências. Com um sistema agrícola sustentável e a inovação na alimentação, é possível garantir maior equilíbrio ambiental e utilizar o meio ambiente de forma consciente e eficaz.

O Banco Mundial, em parceria com a Nações Unidas para o Desenvolvimento e para o Meio Ambiente, já está listando soluções e caminhos para suprir o aumento da demanda por alimentos nos próximos anos, como evitar o desmatamento florestal, reaproveitando e reinventando os espaços agrícolas, diminuir a poluição e oferecer opções de baixo impacto ambiental, como peixes e carnes produzidas à base de vegetais. Os setores de biotecnologia, genética, química e eletrônica estão se unindo para desenvolver novas tecnologias e soluções que contribuem para a inovação na alimentação.

 

 

O crescimento populacional, as mudanças climáticas e o esgotamento da natureza são cenários desafiadores, mas, com a construção de um sistema alimentar mais saudável e inovador e um consumo consciente, é possível ter esperança no futuro.

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