Em parceria com o Instituto Ayrton Senna – e para atrair a atenção do Governo e da iniciativa privada – mais um encontro para mudar o cenário da educação brasileira aconteceu nesta quinta-feira (29). Grandes marcas, palestrantes, autoridades e influenciadores foram convidados para juntos criarem o movimento Set-Up Good Vibes.
O evento, 100% digital, foi construído com nove pilares da economia e todos os players e marcas convidadas fazem do seu real propósito a fim em construir um lugar melhor. E a Boali, que não poderia estar de fora, participou de uma discussão sobre saúde e trabalho.
Ao lado dos CEOs Victor Santos (Liv Up), Sidney Vilhena (UNYC do Brasil) e Paulo Ibri (100 Foods), Rodrigo Barros, que está à frente do comando da Boali, ressaltou a importância de cada dia mais as empresas se unirem em prol da educação e aceleração do mercado. “Quanto mais fizermos isso, mais a gente qualificar o mercado e os empreendedores, e consequentemente, aumenta significativamente a demanda”, disse.
O executivo contou ainda que a Boali está cada vez mais acelerando esse processo. Segundo ele, a empresa, mesmo em meio a pandemia de Covid-19, cresceu em número de unidades. “Em outubro, o nosso same store sales (SSS) vai estar positivo em relação ao mesmo período ano passado. As pessoas precisam entender que o healthy food é um negócio em crescimento”, reforçou.
Rodrigo chamou a atenção para a prazer ao se alimentar e citou três pilares da rede na hora de pensar nos pratos: funcionalidade, sabor e exclusividade. “A alimentação saudável está virando cada vez mais um hábito natural das pessoas e isso torna as coisas mais fáceis para as empresas que se comprometem a entregar isso” e concluiu ao dizer que “quanto mais a gente colabora com os hábitos de consumo, mais perto do consumidor a gente fica.”
Agilidade, cultura de consumo e consciência
Para o CEO da UNYC do Brasil, Sidney Vilhena, as pessoas se preocupam muito com a questão da rapidez e do tempo. Ele define a empresa como um grande vendedor de tempo em forma de alimentação saudável. “Pensando a longo prazo, estamos oferecendo também expectativa de vida. Ele também acredita que o olhar amplo e a compreensão do impacto das nossas escolhas são fundamentais. “Fomentar o despertar dessa consciência é papel das empresas do setor. Quando trabalhamos com companhia que despertam essa consciência e se a preocupação além do prato de comida, no fundo estamos empoderando uma cadeia como um todo, que trará um impacto positivo muito maior para todos”, resumiu.
” É muito importante ter a consciência de que vivemos um processo com diversas iniciativas que serão implementadas durante os próximos anos”. A declaração foi de Victor Santos, CEO da Liv Up, que afirmou que a visão do que é comer bem é um caminho importante para se considerar. “É uma visão muito holística para o alimento e para o ingrediente. A comida não está apenas no prato. Ela tem uma origem e terá um destino”, disse. Ainda segundo o executivo, a competição entre as empresas é algo saudável. “Essa concorrência vai fazer com que a gente se desenvolva cada vez mais. E quem ganha com isso é sempre o consumidor”, comentou.
Paulo Ibri, CEO da 100 Foods disse que a proposta da empresa é criar uma cultura de consumo de alimentos à base plantas para pessoas que estão em migração neste processo, os chamados flexitarianos – que inclusive é o público da 100 Foods. “Não iremos abrir mão da saudabildiade para sermos 100% veganos ou 100% pant-based”, afirmou. Paulo disse ainda que o processo de alimentação no ser humano é cultura. “Quando você traz indulgência você leva felicidade para as pessoas. Cada vez mais precisamos nos preocupar em olhar em como a gente se alimenta (os ingredientes que estamos consumindo). E cada vez mais teremos hábitos de consumo mais saudáveis”, finalizou.
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